LOGÍSTICA

A logística da Bacia Amazônia é estratégica para a competitividade da região e para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Visa atender a crescente demanda internacional por commodities agrícolas e minerais, além da intensificação das trocas regionais de produtos. Com a futura rede de conexões composta de hidrovias, ferrovias, terminais e portos mais bem localizados e de menor custo, a região Norte tende a se consolidar como um dos principais corredores logísticos brasileiros. Para a AMPORT este futuro já chegou, e trabalhamos para vencer os desafios da cadeia logística e fomentar o desenvolvimento da região Amazônica.

CORREDORES LOGÍSTICOS DO ARCO-NORTE

CORREDOR CENTRO-NORTE

O Corredor Centro-Norte, estabelecido em 2014, poderá se tornar o mais intenso e competitivo corredor de exportação de agrogranéis do Brasil, se forem concretizadas as iniciativas públicas e privadas para o seu desenvolvimento.

CORREDOR NOROESTE

O Corredor Noroeste – Rio Madeira foi estabelecido em 1995, sendo, portanto, já consolidado e com potencial limitado de expansão.

CORREDOR NORDESTE

O Corredor Nordeste: Rio Tocantins, encontra-se em consolidação, sendo portanto, objeto de estudo para encontrar as alternativas de desenvolvimento.

Corredor Centro-Norte

Corredor implantado em 2014, e se concretizadas as iniciativas públicas e privadas em desenvolvimento, poderá se tornar o mais intenso e competitivo corredor de exportação de agrogranéis do Brasil.

CORREDOR CENTRO-NORTE

O Corredor Centro-Norte, estabelecido em 2014, poderá se tornar o mais intenso e competitivo corredor de exportação de agrogranéis do Brasil, se forem concretizadas as iniciativas públicas e privadas para o seu desenvolvimento.

Rotas: O Corredor Centro-Norte é um sistema de transporte multimodal, integrado pelas rodovias BR-230 e BR-163 e pelas hidrovias Tapajós-Amazonas, Tapajós-Amazonas-Tocantins, com quatro rotas:

    • Rota 1: Rodovia BR-163 / ETC’s em Miritituba / Hidrovia Rio Tapajós / Porto de Santarém.
    • Rota 2: Rodovia BR-163 (Sinop-Miritituba) / Rodovia BR-230 / Rodovia BR-163 (Miritituba-Santarém) / Porto de Santarém.
    • Rota 3: Rodovia BR-163 / ETC’s em Miritituba / Hidrovia Rio Tapajós / Hidrovia Rio Amazonas / Porto de Santana.
    • Rota 4: Rodovia BR-163 / ETC’s em Miritituba / Hidrovia Rio Tapajós / Porto de Santarém / Hidrovia Rio Amazonas / Estreitos da Ilha do Marajó / Hidrovia Rio Pará / Complexo Portuário de Vila do Conde.
  • Cargas predominantes: Commodities agrícolas e minerais e produtos do  Pólo Industrial de Manaus.
  • Cargas potenciais e secundárias: fertilizantes e carga geral.
  • Sítios prioritários (Estações de Transbordo de Cargas – ETC) nas localidades:
    • Região de Itaituba (PA): Distrito de Miritituba, município de Itaituba e Vila de Santarenzinho, município de Rurópolis (PA): ETC Unitapajós em operação desde 2014. ETC Hidrovias do Brasil S.A em operação desde 2015. ETC CIANPORT, em operação desde 2015. ETC Cargill em operação desde 2016. ETC Unirios em fase de estudos. ETC Bertolini em fase de estudos.
  • Sítios prioritários (Terminais Portuários Privados – TUP):
    • Região de Santarém (PA): TUP Cargill em operação desde 2003 e Arrendamento CDP.
  • Áreas potenciais de produção agrícola: norte do Mato Grosso (MT), sul, sudeste e leste do Pará.
  • Investimentos públicos:
    • 1. Dragagem com atualização Cartográfica Náutica e sinalização da Hidrovia do Rio Tapajós.
    • 2. Melhorias e manutenção da Sinalização Náutica e implantação de monitoramento ambiental e controle de tráfego do Canal de Acesso ao Complexo Portuário de Vila do Conde.
  • Investimentos privados:
    • 1. Concessão da Rodovia BR-163;
    • 2. Concessão da Ferrovia Ferrogrão;
    • 3. Implantação de Infraestrutura e Expansão da Capacidade das Estações de Transbordo de Cargas;
    • 4. Arrendamentos de Terminais Públicos e Expansão da Capacidade Portuária dos Terminais Portuários Privados do Porto de Santarém;
    • 5. Implantação e Operação de Monitoramento e Controle de Tráfego Aquaviário da Região dos Estreitos;
    • 6. Implantação da Infraestrutura e Expansão da Capacidade Portuária dos Terminais Portuários Privados de Vila do Conde;

Gargalos: BR-163 manutenção do tráfego e concessão privada da exploração no trecho Sinop (MT) a Miritituba (PA). Imprevisibilidade e inconstância na disponibilização de recursos públicos para a manutenção permanente das rodovias e das hidrovias. Riscos institucionais e políticos na priorização da adoção das iniciativas de concessões em andamento.

Corredor Noroeste

O Corredor Noroeste ou do Rio Madeira foi estabelecido em 1995, sendo, portanto, já consolidado e com potencial limitado de expansão. Permite o transporte dos produtos de parte de Norte de Mato Grosso (Região Centro-Oeste) e Leste de Rondônia é realizado pelo Norte do país pela Hidrovia do Madeira

CORREDOR NOROESTE

O Corredor Noroeste ou do Rio Madeira foi estabelecido em 1995, sendo, portanto, já consolidado e com potencial limitado de expansão. Permite o transporte dos produtos de parte de Norte de Mato Grosso (Região Centro-Oeste) e Leste de Rondônia é realizado pelo Norte do país pela Hidrovia do Madeira

Rotas: O Corredor Noroeste é um sistema de transporte multimodal, integrado pelas rodovias BR-364, BR-163 e MT-235 e pela Hidrovia do Madeira, com duas rotas:

    • Rota 1: Rodovia Federal BR-364 / ETC’s em Porto Velho / Hidrovia Rio Madeira / Porto de Itacoatiara.
    • Rota 2: Rodovia Federal BR-364 / ETC’s em Porto Velho / Hidrovia Rio Madeira / Hidrovia Rio Amazonas / Porto de Santarém.
  • Cargas predominantes: Commodities agrícolas e fertilizantes.
  • Cargas potenciais/secundárias: Pólo Industrial de Manaus (contêineres) e carga geral.
  • Sítios prioritários (Estações de Transbordo de Cargas – ETC):
    • Região de Porto Velho (RO): ETC Hermasa (em operação desde 1997) e ETC Cargill (em operação desde 2003).
    • Região de Humaitá (RO): ETC Bertolini (futuro).
  • Sítios prioritários (Terminais Portuários Privados – TUP):
    • Região de Itacoatiara (AM): TUP Hermasa em operação desde 1997.
    • Região de Santarém (PA): TUP Cargill em operação desde 2003.
  • Áreas potenciais de produção agrícola: Leste do Acre, Noroeste do Mato Grosso e Nordeste de Rondônia.
  • Investimentos públicos: manutenção da BR-364 e dragagem com atualização cartográfica náutica e sinalização da hidrovia do Rio Madeira.
  • Investimentos privados: implantação de infraestrutura e expansão da capacidade portuária das estações de transbordo de cargas e dos terminais portuários privados.
  • Gargalos: imprevisibilidade e inconstância na disponibilização de recursos públicos para a manutenção permanente das rodovias e das hidrovias. Necessidade constante de levantamentos hidrográficos, alterações no balizamento do canal de navegação e dragagem em trechos críticos do rio Madeira.

Corredor Nordeste

O Corredor Nordeste: Rio Tocantins, encontra-se em consolidação, sendo portanto, objeto de estudo para encontrar as alternativas de desenvolvimento.

CORREDOR NORDESTE

O Corredor Nordeste – Rio Tocantins, encontra-se em consolidação, sendo portanto, objeto de estudos para encontrar as alternativas de desenvolvimento.

Rotas: Corredor Nordeste é um sistema de transporte multimodal formado pelas rodovias BR-158, BR-153 e PA-150 e pela Hidrovia Tocantins, com cinco rotas atuais e futuras:

    • Rota 1: Rodovia BR-158 / Rodovia BR-155 / Rodovias PA-150, PA-151 e PA-483 / Complexo Portuário de Vila do Conde.
    • Rota 2 (fevereiro a julho) : Rodovias BR-158 e BR-155 / Hidrovia do Rio Tocantins / Complexo Portuário de Vila do Conde.
    • Rota 3 (futuro): Rodovia BR-155 / Hidrovia do Rio Tocantins / Complexo Portuário de Vila do Conde.
    • Rota 4 (futuro): Rodovia BR-158 / Ferrovia Paraense / Complexo Portuário de Vila do Conde.
    • Rota 5 (futuro): Rodovia BR-158 / Rodovia PA-287 / Rodovias do TO, Terminal Ferroviário de Colinas do Tocantins / Ferrovia Norte-Sul / Complexo Portuário de Vila do Conde.
  • Cargas predominantes: Commodities minerais e agrícolas.
  • Cargas potenciais/secundárias: Pólo Industrial de Manaus (contêineres), fertilizantes e carga geral.
  • Sítios prioritários (Estações de Transbordo de Cargas – ETC):
    • Região de Imperatriz (MA): ETC Praia Norte (TO) em operação desde 2003 e Imperatriz (MA), no futuro.
    • Região de Marabá e Itupiranga (PA): ETC Hidrovias do Brasil S.A (futuro) e Via Norte – Brick (futuro).
  • Áreas potenciais de produção agrícola: Leste/Nordeste de Mato Grosso, Sul/Sudeste do Pará e Sudoeste do Tocantins.
  • Investimentos Públicos:
    • 1. Manutenção das rodovias federais e estaduais;
    • 2. Derrocamento do Pedral do Lourenço e dos pedrais em Marabá, além da dragagem com atualização cartográfica náutica e sinalização da Hidrovia do Tocantins para garantir a navegação regular;
  • Investimentos privados:
    • 1. Concessão da Ferrovia Paraense;
    • 2. Concessão da Ferrovia Norte-Sul (Açailândia-Barcarena);
    • 3. Investimentos em Infraestrutura de Estações de Transbordo de Cargas em Marabá e em Terminais Portuários Privados em Vila do Conde;
    • 4. Arrendamentos de Terminais Públicos e Expansão da Capacidade Portuária dos Terminais Portuários Privados do Porto de São Luís;
    • 5. Concessão da Hidrovia do Tocantins.
  • Gargalos: Manutenção viária e conclusão da pavimentação da BR-158, estabelecimento de infraestrutura aquaviária adequada no Rio Tocantins. Imprevisibilidade e inconstância na disponibilização de recursos públicos para a manutenção permanente das rodovias e das hidrovias. Riscos institucionais e políticos na priorização da adoção das iniciativas de concessões em andamento (exemplo: Ferrovia Norte-Sul/Fepasa).